domingo, 28 de novembro de 2010

Polícia anuncia ocupação das áreas mais críticas


A Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou que já ocupou as áreas mais críticas do conjunto de favelas do Alemão situada nos subúrbios da cidade brasileira. O comandante geral da polícia fez esta revelação aos jornalistas após mais de cinco horas de intensas operações e confrontos com os criminosos.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou que já ocupou as áreas mais críticas do conjunto de favelas do Alemão situada nos subúrbios da cidade brasileira. O comandante geral da polícia fez esta revelação aos jornalistas após mais de cinco horas de intensas operações e confrontos com os criminosos
O início da ocupação do conjunto de favelas do Alemão iniciou-se pelos cerca de 2.600 agentes de segurança, entre militares e polícias, cerca das 8 horas locais, menos duas horas que em Lisboa, e cinco horas depois o comandante geral da polícia militar do Rio de Janeiro, Mário Sérgio Duarte, anunciava a ocupação das áreas mais críticas.

Após as cinco horas de intensas operações e confrontos, as autoridades anunciaram o controlo da comunidade que, entretanto, já iniciava uma colaboração com as autoridades com informações importantes.

"Estamos a tentar encontrar pessoas e equipamentos", afirmou Mário Duarte, que deu ainda indicações sobre a forma como "as pessoas na comunidade estão a passar informações para a polícia", ajudando nas buscas.

Depois de tomados os principais locais, o comandante geral da Polícia Militar disse ainda que agora era a altura de vasculhar a área em busca de criminosos já que “depois de uma hora de confrontos os moradores começaram a abrir as suas portas e janelas".

"Hoje existe a certeza de que quando o Estado está determinado, o Estado pode", disse Mário Duarte no Batalhão da Polícia Militar, numa área que serve de base operacional à saída das lagartas, onde os jornalistas se encontram a acompanhar as operações.

Recorde-se que a área tomada pela polícia compreende 10 bairros nos subúrbios e 40 favelas onde moram cerca de 400 mil pessoas, um local que pela sua grandiosidade levará ainda algum tempo a ser totalmente controlado pelas autoridades.

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